Há uns tempos, relatei aqui a minha surpresa quando descobri um mercado em que se trocam notas velhas por novas, cobrando uma taxa, apesar do valor facial ser igual. Pois hoje fiquei a conhecer um outro mercado que desconhecia: o dos números de telemóvel "bonitos".
Quando compramos um cartão de telemóvel, podemos tentar escolher entre os números disponíveis, tentando encontrar um que nos agrade mais ou tenhamos mais facilidade em decorar. Aqui, existem pessoas que os vendem.
É o que eles chamam os "números bonitos", e quem quiser um deles (tipo 07700707), só tem que se dirigir ao vendedor de rua que faz disso negócio. Em vez de 1.000 FCFA (cerca de 1,5€), paga-se 6.000 FCFA (cerca de 9€), mas fica-se satisfeito por ter um jolie numéro.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Moeda
Nos cruzamentos com semáforos há sempre pessoas a pedir dinheiro. Como é típico também, a confusão é bastante, com os carros que ocupam todo o espaço disponível.
Ontem estava parado num desses cruzamentos quando ouvi um forte estalido no carro. Após olhar em volta a tentar perceber o que se tinha passado, lá percebi: um senhor que seguia numa gbaka, tinha atirado da janela uma moeda a uma senhora pedinte. Como a pontaria (ou a força) não foi muita, a moeda fez escala no tejadilho do meu carro.
Claro que ele não pareceu minimamente incomodado com o assunto, pelo que simplesmente me sorriu. E eu sorri de volta.
Ontem estava parado num desses cruzamentos quando ouvi um forte estalido no carro. Após olhar em volta a tentar perceber o que se tinha passado, lá percebi: um senhor que seguia numa gbaka, tinha atirado da janela uma moeda a uma senhora pedinte. Como a pontaria (ou a força) não foi muita, a moeda fez escala no tejadilho do meu carro.
Claro que ele não pareceu minimamente incomodado com o assunto, pelo que simplesmente me sorriu. E eu sorri de volta.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Respeito... ou a falta dele
Os momentos em que o francês (ou a falta dele) mais me incomoda é quando me sobe o sangue à cabeça. Porque quero protestar mas não o sei fazer conveniente e fluidamente em francês, como ficou hoje provado.
Esta manhã tive de me dirigir a um guichet no banco, o que pressupõe uma fila e uma ordem. Já lá estava há uns bons 10 minutos quando chegou um senhor, que cumprimentou a senhora à minha frente. E cumprimentou como se já não a visse há imenso tempo, de tal forma que engataram uma conversa-de-pôr-em-dia. E nisto, ele foi-se chegando à frente, olhando-me de lado de vez em quando, mas finalmente tomou o "seu" lugar.
Eu já estava a antecipar o filme, mas deixei-o continuar na conversa até ao momento de chegar ao balcão, por haver ainda a hipótese de ele então deixar tudo seguir a ordem certa. Como é evidente não deixou, e como é evidente eu interpelei-o.
Nem o senhor nem a senhora ficaram muito contentes, e tentaram justificar-se com uma série de argumentos: que já estavam juntos antes, e não estavam porque eu ouvi o início da conversa; que na Europa os brancos fazem igual (e os racistas são os outros!), o que não me interessa para nada porque eu falo onde quer que me façam isto; e que eu devia respeitar os mais velhos porque ele podia ser meu pai, ao que respondi que então tinha de deixar passar pelo menos mais 6 pessoas atrás de mim por serem mais velhas.
Apesar do meu francês limitado para estas ocasiões, foi bem suficiente para lhe dizer que achava aquilo uma verdadeira falta de respeito e educação. Ele lá continuou a tentar justificar-se, até que num tom paternalista me disse "meu jovem, não fiques frustrado, deixa lá" e estendeu-me a mão para me cumprimentar. E eu aí não tenho problemas de expressão, pelo que ainda deve estar à espera do aperto de mão.
Esta manhã tive de me dirigir a um guichet no banco, o que pressupõe uma fila e uma ordem. Já lá estava há uns bons 10 minutos quando chegou um senhor, que cumprimentou a senhora à minha frente. E cumprimentou como se já não a visse há imenso tempo, de tal forma que engataram uma conversa-de-pôr-em-dia. E nisto, ele foi-se chegando à frente, olhando-me de lado de vez em quando, mas finalmente tomou o "seu" lugar.
Eu já estava a antecipar o filme, mas deixei-o continuar na conversa até ao momento de chegar ao balcão, por haver ainda a hipótese de ele então deixar tudo seguir a ordem certa. Como é evidente não deixou, e como é evidente eu interpelei-o.
Nem o senhor nem a senhora ficaram muito contentes, e tentaram justificar-se com uma série de argumentos: que já estavam juntos antes, e não estavam porque eu ouvi o início da conversa; que na Europa os brancos fazem igual (e os racistas são os outros!), o que não me interessa para nada porque eu falo onde quer que me façam isto; e que eu devia respeitar os mais velhos porque ele podia ser meu pai, ao que respondi que então tinha de deixar passar pelo menos mais 6 pessoas atrás de mim por serem mais velhas.
Apesar do meu francês limitado para estas ocasiões, foi bem suficiente para lhe dizer que achava aquilo uma verdadeira falta de respeito e educação. Ele lá continuou a tentar justificar-se, até que num tom paternalista me disse "meu jovem, não fiques frustrado, deixa lá" e estendeu-me a mão para me cumprimentar. E eu aí não tenho problemas de expressão, pelo que ainda deve estar à espera do aperto de mão.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Manipulação?
Após o episódio dos detritos tóxicos que em 2006 foram autenticamente espalhados pela Costa do Marfim, tendo causado umas grande quantidade de vítimas, foi criada uma associação em sua defesa. Um dos objectivos era também conseguir as indemnizações.
As indemnizações foram conseguidas, e surpreendentemente hoje vem no jornal o presidente da associação a dizer que as vítimas estão satisfeitas com este resultado.
Eu não acompanhei o processo todo. Se a notícia for "autêntica", apesar de estranho, fico contente pelas pessoas e por a associação ter uma posição correcta; afinal, conseguiu o que queria. Se a notícia for manipulada, e ainda para mais numa conveniente altura pré-eleições, então já não fico tão satisfeito. Tenho dúvidas.
As indemnizações foram conseguidas, e surpreendentemente hoje vem no jornal o presidente da associação a dizer que as vítimas estão satisfeitas com este resultado.
Eu não acompanhei o processo todo. Se a notícia for "autêntica", apesar de estranho, fico contente pelas pessoas e por a associação ter uma posição correcta; afinal, conseguiu o que queria. Se a notícia for manipulada, e ainda para mais numa conveniente altura pré-eleições, então já não fico tão satisfeito. Tenho dúvidas.
domingo, 9 de agosto de 2009
Domingo de praia
Este domingo fui almoçar e passar a tarde na praia, no maquis dum amigo. É um programa que sigo em alguns domingos, e que permite relaxar um pouco.
O tempo é passado entre jogos de ténis de praia ou de petanque, que permitem fazer um bocado de exercício misturados com muita diversão, mas também de uns refrescantes banhos de mar.
Além disso, o menu é bom (aconselho a lagosta), e a companhia também.
A parte pior é o regresso, com pelo menos 3 controlos da polícia para passar e que uma vez ou outra incomodam um bocado. Mas vale a pena.
O tempo é passado entre jogos de ténis de praia ou de petanque, que permitem fazer um bocado de exercício misturados com muita diversão, mas também de uns refrescantes banhos de mar.
Além disso, o menu é bom (aconselho a lagosta), e a companhia também.
A parte pior é o regresso, com pelo menos 3 controlos da polícia para passar e que uma vez ou outra incomodam um bocado. Mas vale a pena.
Ora chuva, ora sol
Querer fazer desporto e não poder, é uma chatice. Mas é o que me tem acontecido de há uma semana para cá.
A época de chuvas parece estar com dificuldades em acabar. Ora chove, ora faz sol, o que torna difícil programar actividades ao ar livre, como é o caso do ténis.
Assim, e apesar de ter tentado várias vezes esta semana, todas foram canceladas por ter começado a chover. Hoje passou-se a mesma coisa. A ver como será amanhã.
A época de chuvas parece estar com dificuldades em acabar. Ora chove, ora faz sol, o que torna difícil programar actividades ao ar livre, como é o caso do ténis.
Assim, e apesar de ter tentado várias vezes esta semana, todas foram canceladas por ter começado a chover. Hoje passou-se a mesma coisa. A ver como será amanhã.
sábado, 8 de agosto de 2009
Aperitivos e Cª
7 de Agosto, dia da independência da Costa do Marfim, feriado. Simpaticamente, fui convidado por um amigo para a refeição, em família, que correu muito bem. Pessoas de áreas distintas, com interesses e perspectivas diferentes tornam o convívio um prazer.
Mas foi preciso algum cuidado no que à bebida diz respeito, porque o ritmo foi bastante elevado. Entre aperitivos generosos, 3 garrafas de (bom) vinho tinto e digestivos, seria fácil perder o norte. Felizmente, foi tudo bastante alongado no tempo, o que não impediu de ver um padre que bebe armagnac como quem bebe água.
Após tudo isto, apeteceu-me beber um café, pelo que me dirigi a um simpático bar perto de minha casa... onde encontrei um outro grupo de amigos, com quem acabei por partilhar um copo de vinho do Porto. Ainda bem que amanhã é sábado.
Mas foi preciso algum cuidado no que à bebida diz respeito, porque o ritmo foi bastante elevado. Entre aperitivos generosos, 3 garrafas de (bom) vinho tinto e digestivos, seria fácil perder o norte. Felizmente, foi tudo bastante alongado no tempo, o que não impediu de ver um padre que bebe armagnac como quem bebe água.
Após tudo isto, apeteceu-me beber um café, pelo que me dirigi a um simpático bar perto de minha casa... onde encontrei um outro grupo de amigos, com quem acabei por partilhar um copo de vinho do Porto. Ainda bem que amanhã é sábado.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Engarrafamento
A final de taça de futebol foi hoje, às três da tarde. Foi no estádio de Abidjan, que fica à face de uma das estradas mais movimentadas da cidade, essencial para que tudo funcione.
Ora, talvez recordados do drama do jogo de selecções de há uns meses, as medidas de segurança foram mais apertadas, e incluiram limitar a circulação na estrada mencionada.
Escusado será dizer que isso paralisou a cidade durante umas horas. Engarrafamentos infernais em todo o lado, daqueles em que nem as motos conseguem passar de tão compactados estão os carros. E eu ali, que mais valia ir a pé. Mas também não era fácil abrir a porta...
De repente, depois de uma hora com alguns metros percorridos, os carros começaram a avançar, e não vi nenhuma medida que justificasse tal engarrafamento. Será que os engarrafamentos também podem ser psicológicos?
Ora, talvez recordados do drama do jogo de selecções de há uns meses, as medidas de segurança foram mais apertadas, e incluiram limitar a circulação na estrada mencionada.
Escusado será dizer que isso paralisou a cidade durante umas horas. Engarrafamentos infernais em todo o lado, daqueles em que nem as motos conseguem passar de tão compactados estão os carros. E eu ali, que mais valia ir a pé. Mas também não era fácil abrir a porta...
De repente, depois de uma hora com alguns metros percorridos, os carros começaram a avançar, e não vi nenhuma medida que justificasse tal engarrafamento. Será que os engarrafamentos também podem ser psicológicos?
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Brigada do ambiente
Na zona do Plateau, coração económico de Abidjan, o movimento durante os dias da semana é imenso. Por conseguinte, também é imensa a poluição, a vários níveis.
No que diz respeito aos detritos, no entanto, há agora um novo grupo para os combater. Na realidade, o responsável político desta zona demonstra alguma preocupação com o ambiente, e com a limpeza. Presumo portanto que tenha sido ele que idealizou este grupo de delegados que têm como objectivo (segundo o entendo pelo que têm escrito nas tshirts) sensibilizar as pessoas para o assunto e para as vantagens de manterem o espaço limpo.
Não sei qual a eficácia ou o alcance da medida, mas a ideia de começar pela educação parece-me boa. Com a propaganda certa, os meios adequados e o tempo necessário, julgo que pode dar bons resultados. Assim o desejo.
No que diz respeito aos detritos, no entanto, há agora um novo grupo para os combater. Na realidade, o responsável político desta zona demonstra alguma preocupação com o ambiente, e com a limpeza. Presumo portanto que tenha sido ele que idealizou este grupo de delegados que têm como objectivo (segundo o entendo pelo que têm escrito nas tshirts) sensibilizar as pessoas para o assunto e para as vantagens de manterem o espaço limpo.
Não sei qual a eficácia ou o alcance da medida, mas a ideia de começar pela educação parece-me boa. Com a propaganda certa, os meios adequados e o tempo necessário, julgo que pode dar bons resultados. Assim o desejo.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Meia página
Acho imensa piada às notícias do jornal de maior tiragem da Costa do Marfim, que será comparável ao Jornal de Notícias.
Uma notícia é a transmissão da informação sobre um facto, e normalmente não se quer adornada de opinião. Mas aqui elas tornam-se bem mais coloridas: algumas são autênticas crónicas de opinião, e outras autênticas telenovelas. O jornalista faz juízos de valor, coloca perguntas e responde, cria um argumentário que conduz a ideia de quem lê.
E é assim que algumas notícias que podiam ser resumidas a meia dúzia de linhas tomam forma em meia página. O que sempre dá espaço para condenações, condecorações, para bestas e bestiais. E frequentemente, para rir um bocado.
Uma notícia é a transmissão da informação sobre um facto, e normalmente não se quer adornada de opinião. Mas aqui elas tornam-se bem mais coloridas: algumas são autênticas crónicas de opinião, e outras autênticas telenovelas. O jornalista faz juízos de valor, coloca perguntas e responde, cria um argumentário que conduz a ideia de quem lê.
E é assim que algumas notícias que podiam ser resumidas a meia dúzia de linhas tomam forma em meia página. O que sempre dá espaço para condenações, condecorações, para bestas e bestiais. E frequentemente, para rir um bocado.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Frio
Tshirt e calções: eis a minha indumentária habitual para o ténis (o que não tem nada de extraordinário) e eis como me apresentei hoje para jogar. E de repente, uma pergunta que me surpreendeu: não tens frio?
Actualmente não é a época mais quente nesta região, mas para nós continua a ser calor. É verdade que à noite, se estiver vento, pode tornar-se mais desagradável, mas estamos sempre acima dos 20ºC (hoje estão 24ºC, por exemplo), o que para mim é óptimo mas para os locais, é quase frio glacial.
Eu rio-me mas percebo, sobretudo quando penso nos alemães, ingleses, suecos e afins que passeiam de tshirt em Portugal no Inverno. Bem há quem diga que o frio é psicológico.
Actualmente não é a época mais quente nesta região, mas para nós continua a ser calor. É verdade que à noite, se estiver vento, pode tornar-se mais desagradável, mas estamos sempre acima dos 20ºC (hoje estão 24ºC, por exemplo), o que para mim é óptimo mas para os locais, é quase frio glacial.
Eu rio-me mas percebo, sobretudo quando penso nos alemães, ingleses, suecos e afins que passeiam de tshirt em Portugal no Inverno. Bem há quem diga que o frio é psicológico.
domingo, 2 de agosto de 2009
Obsessão
Dizia-me recentemente uma francesa que está em Abidjan há 3 meses, que tinha a impressão que toda a gente aqui não pensava senão em dinheiro.
É verdade que é algo em que, directa ou indirectamente, e com maior ou menor frequência, todos pensamos. Mas essa frequência aqui parece ser muito elevada.
Apresentem um contrato a alguém e a cláusula sobre a qual farão perguntas é a da remuneração. É bem possível até que seja a primeira que procuram para ler. Tragam um produto para vender, e a discussão vai centrar-se quase exclusivamente no preço. Sejam simpáticos com alguém, e é muito possível que vos peça dinheiro. Adiantem a possibilidade de dar mais alguma responsabilidade a alguém, e a primeira pergunta é quanto isso vai acrescentar ao salário. Mesmo a brincar, as "bocas" são frequentemente sobre dinheiro.
Para nós, menos habituados a esta obsessão, torna-se cansativo. Por outro lado, também facilita as coisas, porque reduz a imprevisibilidade. E, duma forma ou de outra, acabamos por nos adaptar.
É verdade que é algo em que, directa ou indirectamente, e com maior ou menor frequência, todos pensamos. Mas essa frequência aqui parece ser muito elevada.
Apresentem um contrato a alguém e a cláusula sobre a qual farão perguntas é a da remuneração. É bem possível até que seja a primeira que procuram para ler. Tragam um produto para vender, e a discussão vai centrar-se quase exclusivamente no preço. Sejam simpáticos com alguém, e é muito possível que vos peça dinheiro. Adiantem a possibilidade de dar mais alguma responsabilidade a alguém, e a primeira pergunta é quanto isso vai acrescentar ao salário. Mesmo a brincar, as "bocas" são frequentemente sobre dinheiro.
Para nós, menos habituados a esta obsessão, torna-se cansativo. Por outro lado, também facilita as coisas, porque reduz a imprevisibilidade. E, duma forma ou de outra, acabamos por nos adaptar.
sábado, 1 de agosto de 2009
Extintores
Recentemente encontrei um dos bombeiros do prédio a verificar os extintores no hall do meu piso. Mas quando falo em verificar os extintores, não significa ver a validade para garantir que funcionarão quando necessário. Falo em verificar se os extintores estão lá.
Antes de saber o que ele ali estava a fazer, reparei que não parecia muito satisfeito com a tarefa, e por isso o interpelei e perguntei se tudo estava bem. E foi então que ele me disse que sim, mas que tinha de verificar se os extintores ali estavam porque são roubados frequentemente.
E então percebi a má-disposição: provavelmente tem de fazer a inspecção todos os dias, e o prédio tem 17 andares.
Antes de saber o que ele ali estava a fazer, reparei que não parecia muito satisfeito com a tarefa, e por isso o interpelei e perguntei se tudo estava bem. E foi então que ele me disse que sim, mas que tinha de verificar se os extintores ali estavam porque são roubados frequentemente.
E então percebi a má-disposição: provavelmente tem de fazer a inspecção todos os dias, e o prédio tem 17 andares.
Lista
Ontem à noite passei com uns amigos numa padaria/confeitaria onde se pode comer qualquer coisa a horas tardias.
O plano não foi mau, e a acreditar pela enumeração inicial do empregado, até parecia haver muita escolha. Decidimo-nos por duas pizzas diferentes. O problema foi que da mesma forma que nos tinha dito o que tinha, também começou a dizer que não tinha. E mesmo as pizzas, quando a encomenda já estava passada, teve de ser alterada e acabaram por vir duas iguais.
Afinal, a lista não era assim tão generosa...
O plano não foi mau, e a acreditar pela enumeração inicial do empregado, até parecia haver muita escolha. Decidimo-nos por duas pizzas diferentes. O problema foi que da mesma forma que nos tinha dito o que tinha, também começou a dizer que não tinha. E mesmo as pizzas, quando a encomenda já estava passada, teve de ser alterada e acabaram por vir duas iguais.
Afinal, a lista não era assim tão generosa...
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