domingo, 17 de maio de 2009

Serviço

O serviço no bar do hotel, onde fui almoçar hoje, deixou muito a desejar. Talvez fosse pelo barulho ensurdecedor e peripécias várias dos convidados do casamento que lá decorria. Devo reconhecer que não era fácil aguentar, sem um iPod nos ouvidos a berrar-nos uma boa música.
De qualquer forma, os empregados supostamente são profissionais, e por isso deviam manter um determinado nível de prestação. Deviam...
Além de terem confundido fiambre com queijo, demoravam imenso, traziam as coisas a conta-gotas e pareciam com medo que o serviço não fosse pago. Aliás, no momento em que meti a mão no bolso para tirar a carteira (mas o empregado não sabia o que iria sair dali), nem tive tempo de a retirar e já ali estava o homem ao lado pronto a receber. Parei e olhei para ele com ar "O que raio está aqui a fazer especado ao meu lado que quase não tenho espaço para tirar a mão do bolso?". Muito solícito, e talvez pensando que aquilo fosse uma hesitação, ele apressou-se a pegar na conta e leu-me o montante total. Que belo serviço!

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