Não pensem que tenho um especial fascínio por elevadores, mas a verdade é que são lugares muito engraçados. Além disso, têm um dom especial: o de revelar a educação das pessoas.
Passo a propor (ou direi antes, a descrever) três situações diferentes. A primeira é clássica: alguém que entra no elevador, onde já estão outras pessoas, e nem sequer cumprimenta. A segunda: imaginem-se à espera do elevador, mesmo em frente à porta, onde não estariam nunca a menos que estivessem à espera do dito. No momento em que o elevador chega, alguém vem quase a correr e precipita-se para ele à vossa frente, como se não houvesse amanhã. Finalmente: imaginem-se dentro do elevador, e quando chegados ao destino, os tais que se precipitam para o seu interior fazem-no sem praticamente vos deixar sair. Ora, é de elementar inteligência que um espaço exíguo como um elevador é bem menos apropriado para manobras do que o hall de entrada.
Eu sei que os elevadores aqui do prédio demoram um bocado a chegar, pelo que aproveitar o que ali estiver é tentador, mas ainda assim há mínimos. E pensar que eu até as senhoras deixo passar...
quarta-feira, 29 de abril de 2009
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