terça-feira, 10 de março de 2009

Claustrofobia

Mais uma história com os elevadores: como podem ver, são locais bem mais interessantes do que por vezes julgamos!
Hoje ao vir para casa tive a companhia duma senhora cujo caminho era mais longo do que o meu, já que o destino era o 17º (e último) andar do prédio. Entre o rés-do-chão e o 14º, achei-a extremamente antipática, mas foi então que tudo se desvendou.
É que na minha paragem, a porta recusou-se a abrir. Tentou várias vezes, fazendo alguns barulhos esquisitos e abanando ligeiramente o elevador... e instalou-se o pânico na senhora! A cada abano, a cada ruído, a cada movimento, ela dava pulos, contorcia-se, misturava francês com inglês, insultava o aparelho.
Já fora do elevador (saímos no 15º e seguimos pelas escadas), revelou-se bem mais simpática e revelou-me ser claustrofóbica. O que não é uma boa característica, quando se mora no último andar deste prédio e cujos elevadores gostam de pregar umas partidas.

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