sábado, 1 de novembro de 2008

Exercício

Comprei uma máquina para fazer exercício em casa. Ao sentir-me engordar e a ver que dificilmente iria arranjar fora um espaço para manter a forma, decidi fazer o insourcing da actividade. E agora tenho um aparelho de remo.
Os tapetes para correr irritam-me, não tenho paciência. Bicicleta estática também não é muito do meu agrado. A este exercício acho piada, e até acaba por ser mais completo. Pelo menos foi do que me convenceu o senhor que me aconselhou na loja, na autoridade que lhe era conferida pelos seus 110 kg.
Mas estou contente. Fazer exercício dá-me prazer, ainda que após uns tempos de inactividade a preguiça me tente desviar. Sem sucesso, diga-se, porque desde que comprei a máquina tenho praticado diariamente. É uma questão de disciplina e de imaginação: disciplina para nos obrigar a fazer, imaginação para pensar no resultado se não o fizermos.
Agora, sempre que vou ao maquis, já é com mais à vontade que me dedico à cozinha africana. Mas ainda não sei a quanto tempo de remo equivale uma dose de foufou.

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