Do futebol africano, diz-se que tem alegria e irreverência. É uma forma simpática de dizer que muitos dos jogadores são individualistas. Hoje percebi porquê.
Ao passar na Pont De Gaulle, consegue ver-se um campo de futebol, onde havia actividade. Ora, num jogo de futebol há alguns elementos básicos que se esperam encontrar: as balizas estavam lá; a bola também; linhas não, mas isso não é fundamental. Árbitros acho que também não existiam, mas isso também não é fundamental. Agora, normalmente existem duas equipas, que se identificam minimamente... e isso não consegui ver!
Logo à partida, não consegui perceber se estavam 11 para cada lado. A fronteira entre os que jogavam e os tantos que viam, não era clara. E depois, cada um dos que por lá andava, tinha um equipamento diferente: ora verde, ora branco, ora amarelo, ora vermelho... Nestas condições, a quem passar a bola?
Afinal, a irreverência do futebol africano é capaz de ser uma condição do material, mais do que um estado psicológico.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
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