Os animais de estimação, como o próprio nome indica, são para estimar. Estimar a saúde, estimar a companhia, estimar a presença. Em muitos casos, acabam por se tornar mais um membro da família, em que se tem de pensar quando se quer ir de férias, e que frequentam esteticistas e hotéis.
Aqui em Abidjan, e pensando especificamente em cães e gatos, é raro vê-los e quando isso acontece, normalmente são animais vadios. Nunca vi ninguém a passear um cão. E o único veterinário que conheço parece-me mais dedicado a animais maiores, como vacas.
Ter um animal de estimação é uma opção que exige alguma disponibilidade, seja ela de tempo ou de dinheiro. Além de uma opção, é também uma medida das possibilidades. Provavelmente isso explica o nunca ter visto uma pessoa com um cão na rua. Vi uma com um macaco, mas que não parecia em grande forma. E para isso, realmente mais vale não ter nada.
domingo, 12 de outubro de 2008
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1 comentário:
Amigo, olá!
É curioso que fales em animais de estimação numa altura em que fizemos uma nova aquisição, ou antes, refizemos! Readquirimos a gata da Bé. Depois de, há uns tempos, termos posto de parte a hipótese de trazer a gata cá para casa, e ao cabo de vários acontecimentos que dispenso para aqui, eis que a gata sempre veio cá parar.
É sossegada, afável e cuidadosa (não estraga nada, está já bem domesticada). E apresenta uma vantagem relativamente à generalidade dos animais de estimação: com comida suficiente e areia para as suas necessidades, aguenta-se pacatamente sozinha por uns dias! Isto dá-nos a possibilidade de, traquilamente, ausentarmo-nos por períodos mais ou menos longos e não estarmos preocupdos com "o que fazer ao animal"!
Só falta ela falar! ;)
Abraço! Longo.
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