Quando se fala em baratas, a reacção normalmente não é muito positiva. De mim, não levam a maior das simpatias, mas também não lhes tenho uma desmesurada repugnância. O que é bom, na situação presente.
Apesar de viver num prédio decente e de não ter acumulações de lixo dentro de casa, a verdade é que regularmente me deparo com estas visitas. Maiores ou mais pequenas, elas andam por aí. Presumo que a tal conduta de lixo que trespassa todo o edifício na vertical contribua decisivamente para este fenómeno.
Por isso, já temos um acordo, apesar de unilateral: há zonas em que as persigo furiosa e impiedosamente. Há outras em que nem me dou ao trabalho de tentar, até porque normalmente elas são rápidas e se escondem em sítios onde não chego. Mas o que conta é a intenção, e há ali uma área nas redondezas da entrada para a tal conduta que considero de domínio estrangeiro.
Além de tudo isto, há duas coisas que me desencorajam: dizem que as baratas são capazes de resistir à radioactividade e que por cada uma que se extermine, existem outras mil. Com estes argumentos, acho sensato assinar um acordo de paz, não vá existir uma barata com Ahmadinejad como apelido. Mas estão avisadas, que não me apareçam no quarto!
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
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1 comentário:
Não te esqueças que as baratas existem há 400 milhões de anos e mudaram muito pouco desde então. E que muito provavelmente ficarão por cá muito mais tempo que nós próprios. Trata-as bem já que serão as únicas testemunhas do que andamos por aqui a fazer...
Pensando melhor, será que queremos testemunhas? É matá-las a todas!
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