Recentemente conheci uma senhora que, se as informações que tenho forem correctas, foi casada com um ministro do Houphouët Boigny, primeiro presidente da Costa do Marfim.
Como todas as pessoas que tiveram alguma ligação ao poder dessa época (pelo menos as que conheci), tem uma casa sumptuosa, ao bom estilo africano. Muito espaço, divisões amplas e luminosas, piscina e um grande jardim. E já agora, muitos empregados.
A contrastar com o exterior, que em alguns pontos tem um aspecto um pouco desmazelado, o enorme salão interior é fabuloso. Não ao meu gosto (e um atentado aos elefantes) mas fabuloso de qualquer forma. Grandes esculturas em marfim, que imagino valiosíssimas. Peças em metal e outras em madeira que devem ser únicas. Reposteiros, sofás, cadeirões, tapetes, num conjunto que se torna imponente. E, para completar (ainda que não seja uma peça de decoração), a senhora duma classe e duma postura de quem está habituado ao luxo, ao protocolo, à etiqueta.
Estamos sempre a aprender, e estes contactos também servem para isso. São uma forma de lidarmos com mundos diferentes, desde o universo dos que não sabem ler nem escrever, ao dos que têm tudo. E ainda por cima são universos vizinhos.
sábado, 11 de outubro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário