Gravatas: existem de várias cores, feitios, padrões, larguras, tamanhos e tecidos. E existem também vários estilos de utilização.
Uma das gravatas do meu imaginário é a do Tó, da série "Duarte & Companhia". Sempre achei graça a um adulto com gravata de criança (pensava eu). E sempre permaneceu para mim um mistério onde ficava o resto do tecido. Pois bem, tantos anos depois deparo-me frequentemente com muitos Tós... e curiosamente as primeiras reacções continuam a ser idênticas.
É engraçado ver como estamos de tal maneira formatados para determinados padrões estéticos , que tudo o que é diferente nos parece menos evoluído, ou no mínimo antiquado. Como é que aquele senhor pode andar com a gravata a dar pelo meio da barriga? Ou aquele outro com ela pela altura do diafragma?
A diferença de culturas está presente em todo o lado, nas coisas maiores e nas mais pequenas. É também essa a riqueza duma experiência fora do nosso habitat natural.
Quanto às gravatas, continuarei a usá-las compridas e manter assim intacto um dos meus mistérios de infância.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Não será para poupar tecido? Um abraço.
Bom , é melhor andar com gravata à "Duarte & Cª" do que levar uns "milhos" como dava a Joaninha!
Enviar um comentário