terça-feira, 30 de setembro de 2008

Bolores

Fazendo jus à influência francesa na Costa do Marfim, o pão aqui apresenta-se maioritariamente em forma de baguete. Mas o que eu quero mesmo notar é o tempo que dura.
Normalmente, o pão a que estamos habituados passa de fresco a velho em pouco tempo. Fica duro, depois ainda mais e há quem o dê às galinhas. Mas para ganhar bolor ainda demora um bocado, pelo menos estando dentro de casa.
Pois aqui não demora assim tanto. Antes de ficar muito duro, já se notam colónias a surgir. Não sei qual é a espécie de fungo, não faço ideia se será a mesma ou família das que se desenvolvem em Portugal. A humidade e a temperatura ambiente que aqui se fazem sentir são, com certeza, muito mais propícias ao seu aparecimento. No entanto, também me questiono se os ingredientes terão algum tratamento diferente e que justifique as diferentes velocidades no aparecimento de bolores. Mais um tema sobre o qual tenho muito a aprender.

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