As despedidas são momentos delicados. Não falo daquelas despedidas do quotidiano, do até amanhã ao fim da tarde. Falo das despedidas de alto envolvimento, das despedidas em que o até breve traz consigo o peso de alguns meses.
Apesar de serem alturas mais do que definidas, com datas de viagem marcadas, confesso que nunca chego ao momento verdadeiramente preparado. E mesmo com pessoas com quem tenho confiança, acabo por ficar sem saber o que dizer. O que me vale é que julgo que não sou o único: não conheço ninguém que goste de despedidas, e desculpem-me mas vou desconfiar de quem me disser que sim.
No entanto, este tipo de momentos acontecem de vez em quando e parece-me que nunca vou gostar muito deles. Simplesmente aceito-os, com alguma resignação. O que faço a seguir é que já é mais do meu controlo. E então penso no próximo encontro, treino o olá seguinte! É a minha forma de ultrapassar as despedidas, apesar de pontualmente ter uns momentos de rebound.
Agora vou parar de escrever que já tenho um próximo encontro para antecipar!
domingo, 7 de setembro de 2008
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1 comentário:
Pois é... o momento da despedida pesa sempre como algo que nos vai tirar parte de nós... mas o facto de haver despedidas é sinal de que houve um 'Olá' e de que há momentos em conjunto para recordar! Eu despedi-me de ti no final de Junho e confesso que sinto a tua falta cá em casa, e o pai é que sofre agora sozinho com duas mulheres ;) Enquanto isso, espero pelo 'olá' seguinte, para o qual já faltou mais tempo!
Bjinhos da tua irmã
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