Hoje fui às embaixadas de França e dos Estados Unidos, para me informar sobre os seus programas culturais, cujas diferenças começaram na própria visita.
Comecei por me dirigir ao Consulado Geral da França, onde após muitas perguntas e algum tempo, me enviaram para a Embaixada francesa. Chegado à Embaixada, recambiaram-me para o Consulado, com telefonema feito para garantir que por lá ficava. Mas, como nunca basta um telefonema, voltaram a mandar-me para a Embaixada, mas desta vez não saí do Consulado sem ter nomes de pessoas a quem me dirigir. E lá fui, ter com o Mr. Benoit ou com a Mme. Julliette. Ainda bem que Consulado e Embaixada são próximos...
Encontrei-me com a Mme. Julliette, que apesar de muito simpática, não me resolveu nada. Disse-me para escrever uma carta ao Conselheiro Cultural e outra ao Embaixador, a explicar o que pretendia, que eles depois entrariam em contacto comigo. Concertos, encontros, festas? Agora, daqui a um mês, para o ano? "Escreva uma carta ao Conselheiro e outra ao Embaixador e eles entram em contacto consigo". Saí de lá com um postal, com os contactos a quem escrever a carta.
Depois fui à Embaixada dos Estados Unidos. É verdade que esperei um bocado, mas depois de entrar, encontrei-me com a Mme. Angoran, que me explicou o funcionamento da Embaixada, imprimiu-me os documentos da programação cultural, inscreveu-me na base de dados, contou-me o que tinham feito este ano, o que estão a preparar até ao fim do ano e um pouco do que vão fazer em 2009. Saí de lá com uma revista, um catálogo, duas impressões de diferentes tipos de programas, um cd-rom, uma inscrição que me dá acesso a 24 números online da newsletter da Embaixada e um convite para o próximo evento a 3 de Setembro. E mais uma explicação dos programas que fazem para grupos e a forma de acesso à biblioteca, da qual terei um cartão.
As diferenças entre a Velha Europa e a Terra das Oportunidades têm de estar em algum lado. E, como provam as Embaixadas, é possível transportar modelos de funcionamento. O problema é que os maus também apanham o barco...
terça-feira, 5 de agosto de 2008
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1 comentário:
Todos os dias leio as tuas crónicas e cada vez mais me sinto realizada e muito orgulhosa, como mãe, de um ser humano tão especial, como tu.Um grande beijo da tua mãe.
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